CONTO A GOTAS | A velha e o pó, de André Soltau
Desembarquei em minha infância carregando somente um lápis preto, duas laranjas e um punhado de uvas secas enroladas no papel
Ler maisDesembarquei em minha infância carregando somente um lápis preto, duas laranjas e um punhado de uvas secas enroladas no papel
Ler maisAcabara a noite. O sol trouxe o silêncio e a lentidão. Somente o canto do sabiá por trás da cortina
Ler maisTeca, não era esse o seu nome, mas chamada assim carinhosamente por escolha sua. Não gostava que a chamassem
Ler maisPara narrar essa história precisa perder o medo de julgamentos morais que carregam ortodoxias e fés enviesadas. Conto a vocês
Ler maisCom chuva ou sol, não falhava um dia. Ele estava lá na boca do rio tarrafeando no comecinho da noite.
Ler maisNa entrada de casa, Camilo plantou um pé de arruda ao lado do sol nascente, que era onde o ficava
Ler maisPara contar essa história é preciso não ter medo, afinal os deuses são vingativos. Começo com nosso protagonista gritando alto
Ler maisÉ preciso pressa em dia de limpeza e reza. Não há tempo para mesquinharias. Não poderia esquecer-se de regar o
Ler maisAlgumas mulheres dizem que se o marido pesca, que pesque. Mas que limpe seus peixes. Assim pensavam sua vizinha Adélia
Ler mais